Junior Joly
quinta-feira, 30 de abril de 2020
sábado, 7 de dezembro de 2019
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
A visita dos Reis da Suécia à Ilhabela.
A história do Menu Real
Em março de 98 os
barcos da regata Withbread, de passagem por Ilhabela,
trouxeram muitos
tripulantes suecos. E a certeza da vinda dos reis da Suécia era o ponto alto da
festa.
Fui convocado pelo
chefe do cerimonial, para uma reunião na fazenda Siriúba, com a presença do
serviço de segurança sueco e de vários agentes da policia federal.
Quem presidia a
reunião era o comodoro do Iate Clube de Estocolmo, melhor amigo e chefe do
cerimonial do rei. Naquele momento, as futuras aparições e movimentações do
casal real estavam sendo decididas e minuciosamente planejadas.
Trajetos e rotas
alternativas, carros e carro reserva, barcos e barco reserva, com o tempo de
permanência, nos diversos locais, minutado.
Me pediram que eu
elaborasse um cardápio leve e de fácil digestão. Também que não comprometesse
os menus já programados pela nutricionista do rei. Proteínas de carne e peixe
fariam parte do cardápio do dia anterior e posterior ao nosso.
Abundante o ano
todo, nobre e sempre fresco, os camarões, eram sem dúvida a nossa melhor opção
e o spaghetti daria ao jantar, a informalidade que a Rainha tanto desejava. Com
a segurança de um emigrante em Nápoles, pensei num molho com vodka, tomates e
manjericão frescos.
Alguém na sala
argumentou : “ mas vamos servir macarrão para uma Rainha ? “.
Ao que todos os
presentes se entreolharam e sorriram para mim.
Na noite do
Jantar, na chegada da comitiva real e com um assunto surgido do nada, a Rainha
disse que fazia questão de conhecer a vista da minha casa.
A sensação mágica de
se receber um Rei e uma Rainha em casa, é maravilhosa.
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